terça-feira, 19 de abril de 2011
É nóis na fita
Mesmo com um apelo popular no título deste post, na verdade ele vai falar de um elitismo único. Ontem, em Londres, foi anunciado o rol dos 50 melhores restaurantes do mundo, premiação do The S. Pellegrinno World's 50 Best Restaurants, elaborado pela publicação britânica Restaurant. Nosso conterrâneo Alex Atala, chef do D.O.M., em São Paulo, foi classificado como o 7º melhor do mundo, o que não é pouco. Atala vinha calcando degrau por degrau esta lista exclusiva fazendo uma culinária de excelência usando ingredientes brasileiros em versão criativa. É um mérito estar entre os dez melhores numa lista encabeçada pelo darling da hora, o restaurante Noma, da Dinamarca, que é conduzido por um talento jovem, o chef René Redzepi.
Mas não paramos por aí, em 59º lugar está o chef Salvatore Loi, do refinado Fasano, e em 74º lugar está a dupla Helena Rizzo e Daniel Redondo, chefs do restaurante Mani, ambos também na capital paulista. É para festejar muito esta ascenção da culinária brasileira no reconhecimento mundial o que só confirma o que vem sendo dito por muitos experts da gastronomia: o Brasil será a bola da vez depois da fase "cozinha molecular" que Ferrán Adriá cravou por anos e agora se retira do cenário. É esperar para ver.
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