segunda-feira, 13 de junho de 2011

Na praça






Estive em SP de novo para uma semana de atividades que incluiu o lançamento de um livro de história da moda (de autoria de um grande amigo) e uma visita com meus alunos da Pós-graduação em estudos Afro-Brasileiros ao museu homônimo no Parque Ibirapuera. Apesar de uma agenda apertada me aguardar, tive tempo para dar as visitadas de praxe aos restaurantes que proliferam na capital paulista. A questão sempre é a mesma: repetir as visitas aos lugares que me impressionaram pela qualidade ou visitar novos estabelecimentos? Na dúvida fiquei com as duas opções.
Eu tinha lido numa resenha de jornal que a região central da cidade tinha um bom lugar para se comer, o restaurante Piazza 36. Acreditei na dica e fui lá ver como a coisa funcionava.
O lugar é na Praça da República, daí o nome e o número que o identifica, mas o proprietário soube jogar com a localização, já que o prédio é interessantíssimo com portas e janelas que se abrem para a lateral do Caetano de Campos e toda sua imponência. Ponto pra eles.
A programação visual do ambiente é muito bem pensada pois joga com o design retrô original da casa mas o aproveita dando um upgrade nos detalhes, o recolocando numa jogada contemporânea. Outro ponto para eles.
O esquema do almoço é um buffet aberto com uma bela mesa de boas opções de pratos frios que inclui um grelhado com acompanhamento quente. Nada mau. Aliás achei interessante ter uma oferta de pratos com uma quantidade que não se mostra escassa nem com aquela fartura excessiva que desnoteia o comensal. Dá para se comer bem sem a ansiedade de querer provar de tudo um pouco. Outro ponto marcado.
Eu me servi bem no buffet e depois comi um cordeiro grelhado com risoto de espinafre, tomate seco e mussarela. Foi o suficiente. A porção era exata para saciar a fome e não atrapalhar o retorno ao trabalho. Ah, existe uma carta de vinhos simpática com oferta em taças, o que ajuda bem no acompanhamentoe não obriga a se exceder nas doses.
Terminado o almoço (não comi sobremesa...) um expresso finalizou o repasto e a conta veio honesta, ou seja, coerente com a qualidade de tudo. Compreendo que esta parte da cidade, o Centrão, é terreno de casas que atendem de modo objetivo a clientela de executivos, comeciantes, etc. normalmente com ofertas neste formato de self service, mas a simpática casa tem seu diferencial e merece ser visitada sem pretensão.

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